No último dia 25 de julho, o meia Ederson do Flamengo anunciou em entrevista que está com tumor no testículo e por isso será afastado das atividades esportivas. O problema foi descoberto através de um exame antidoping, no qual foi percebido um aumento de HCG, substância que é permitida até um certo nível. Após os resultados, o departamento médico do Flamengo investigou a razão do aumento, já que o hormônio que fica elevado quando a mulher está grávida, pode indicar algum sinal de doença no homem. O jogador de 31 anos passou por cirurgia no dia 31/07 e seguirá o tratamento com apoio do clube.
Tumores de testículo têm picos de incidência durante a infância, de 30 a 34 anos, e após 60 anos. O diagnóstico pode ser suspeitado por surgimento de nodulação, aumento de volume ou dor. Por ser uma glândula de fácil palpação, os homens podem perceber o surgimento destas alterações e procurar um urologista que fará o diagnóstico diferencial.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), esse tipo de tumor corresponde a 5% do total de casos de câncer em homens. Felizmente, é uma doença com baixa mortalidade, se adequadamente tratada.
Homens que possuem criptorquidia, condição na qual um ou ambos os testículos não descem para a bolsa escrotal, possuem 4 a 6 vezes mais chances de desenvolverem câncer no testículo criptorquídico. Outros fatores de risco para câncer de testículo são a presença de histórico familiar ou pessoal para a doença.